Talvez já tenhamos começado a perceber que há defeitos de caráter que estão fora de nosso controle. Bem dentro de nós há uma sensação de imperfeição que nos faz lembrar constantemente da nossa humanidade. Temos a esperança de que chegará o momento em que a nossa conduta estará sob controle e seremos capazes de manter a sobriedade. Mas, enquanto estivermos neste corpo mortal, temos que lutar contra a nossa natureza pecaminosa
Paulo falou a respeito de si mesmo: "Pois eu sei que aquilo que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. Porque, mesmo tendo dentro de mim a vontade de fazer o bem, eu não consigo fazê-lo. Mas vejo uma lei diferente agindo naquilo que faço, uma lei que luta contra aquela que a minha mente aprova. Ela me torna prisioneiro da lei do pecado que age no meu corpo." (Romanos 7. 18,23) O rei Davi descreveu a ternura de Deus por nós por causa da nossa condição humana: "Como uma pai trata com bondade os seus filhos, assim o SENHOR é bondoso para aueles que o temem. Pois Ele sabe como somos feitos; lembra que somos pó." (Salmo 103. 13-14)
Não importa o quanto possamos progredir, a nossa natureza pecaminosa sempre será suscetível à sedução de nossa adicção. Não podemos nunca esquecer isto ou baixar a nossa guarda. Manter a sobriedade é algo que necessitamos cuidar pelo resto da nossa vida, um dia de cada vez. Mas também temos motivos de grande esperança. Quando confiamos em Deus e reconhecemos a nossa impotência diante do poder do pecado [da adicção], abrimos a nossa vida ao poder tranformador de Deus.
Extraído da Bíblia de Estudo Despertar, pág. 1305.
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